• Biometria Ocular

    Biometria Óptica é um exame utilizado para o cálculo preciso das lentes intraoculares a serem implantadas em uma cirurgia de catarata. Por meio dela, é possível medir o comprimento axial do olho e de suas estruturas internas.


  • Curva Tensional

    Consiste na medição da pressão intra-ocular (PIO) em diferentes horários ao longo do dia. É muito importante no diagnóstico e no monitoramento do glaucoma, pois sabe-se que a pressão intra-ocular sofre oscilações nas 24 horas. Geralmente se faz de 4 a 6 medidas distribuídas entre as 8 e 18 horas.



    Como é feito o exame de curva tensional diária binocular?

    É pingado colirio anestésico e fluoresceina nos olhos do paciente e a pressão intra-ocular aferida pelo oftalmolgista. São realizadas diversas medidas da pressão intra-ocular ao longo do dia, em geral com 2-3 horas de intervalo.


  • Microscopia Especular Ocular

    A Microscopia Especular de Córnea é um exame oftalmológico indolor cujo objetivo

    é analisar a quantidade de células presentes na camada mais profunda da córnea, o endotélio corneano, bem como seu formato e tamanho, para verificar se as células dessa região da córnea permanecem saudáveis.


    Para que serve o exame de paquimetria?


    A Paquimetria Ultrassônica é indicada para medir a espessura da córnea por meio de uma sonda de ultrassom. É direcionada para casos de glaucoma, ceratocone, cirurgia refrativa, edema de córnea e outras doenças que podem ocasionar alteração na espessura corneana.



    Como é feito o exame de microscopia especular de córnea?


    O paciente é colocado em frente a um microscópio digital que irá registrar a imagem do endotélio, aumentando-a em milhares de vezes. Assim, o médico consegue avaliar a quantidade de células presentes na região, o tamanho e formato das células e se o endotélio é saudável.

  • Mapeamento de Retina

    O mapeamento de retina é uma forma rápida e simples de detectar diversas doenças e problemas oculares, pois, por meio dele, o médico pode avaliar o fundo do olho com muito mais detalhes.


    O QUE É O MAPEAMENTO DE RETINA?


    Também conhecido como exame de fundo de olho, o mapeamento de retina permite que o médico analise todo o fundo ocular e suas diversas estruturas. Assim, é possível observar detalhadamente os vasos sanguíneos, a retina central e periférica e também o nervo óptico.


    Esse processo, além de ser indolor e rápido, permite que sejam tiradas imagens de alta resolução das retinas — tecidos responsáveis por captar a luz e transformá-la em estímulo nervoso para o cérebro.


    Se essa parte do olho tiver problemas, a visão é muito afetada. Sendo assim, por meio da análise detalhada do fundo do olho e de todas as suas estruturas,é possível diagnosticar diversas doenças ainda em estágios iniciais.


    Extremamente importante, o mapeamento de retina (exame complementar em que todo o fundo do olho e suas estruturas são avaliados) pode contribuir para diagnósticos muito abrangentes. Em casos de tumores oculares e cânceres, este exame pode auxiliar muito para que o paciente tenha, além do diagnóstico, um tratamento que o mantenha em uma condição estabilizada.


    Poder avaliar o paciente de forma direta e sem invadir o corpo é um dos benefícios deste exame, que pode diagnosticar e avaliar a evolução de doenças como: hipertensão arterial, diabetes, doenças reumáticas, doenças neurológicas, doenças hematológicas e outras doenças causadas por alteração vascular, sanguínea ou nos nervos, além de todas as doenças oculares.


    No caso do diabético, as informações geradas pelo mapeamento de retina demandam uma comunicação colaborativa entre o endocrinologista e o oftalmologista para o controle da doença, evitando alterações na retina e complicações que levam à cegueira (temporária ou permanente).


    De acordo com as diretrizes do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, da Sociedade Brasileira de Oftalmologia e da Sociedade Brasileira de Pediatria, o mapeamento de retina deve ser realizado em bebês nascidos com peso igual ou inferior a 1.500 g ou com idade igual ou inferior a 32 semanas. Esta avaliação é importante para uma detecção precoce da retinopatia da prematuridade, doença que ocorre na retina do bebê prematuro. A falta de tratamento específico pode levar a danos irreversíveis ao desenvolvimento ocular da criança e, em alguns casos, à cegueira.


    O mapeamento de retina é um dos exames mais importantes na detecção de certos tipos de cânceres oculares, como o melanoma da coróide, que é assintomático no início e não apresenta sinais externos que possam ser percebidos a olho nu. Muito frequentemente outros exames podem ser necessários como retinografia, angiografia e ultrassonografia ocular.

  • Paquimetria Ocular

    O exame de paquimetria ocular é o processo que nos permite medir a espessura da córnea. A córnea é a parte transparente do olho através da qual visualizamos a íris, a pupila e o fundo ocular.

    A determinação da espessura corneana é fundamental no diagnóstico de algumas doenças dos olhos ou, então, como avaliação pré-operatória de algumas cirurgias. A paquimetria ocular é um exame oftalmológico que também é essencial no acompanhamento e avaliação da eficácia do tratamento em algumas doenças dos olhos. Veja mais informação nas doenças relacionadas e indicações para o exame de paquimetria corneana.

    A paquimetria pode ser realizada apenas num olho (esquerdo ou direito) ou, então, pode ser realizada em ambos os olhos (paquimetria bilateral).

    A paquimetria é um exame de realização simples e rápida, praticamente isento de riscos ou complicações.

  • Topografia

    A topografia de córnea realiza o mapeamento topográfico por meio de projeções de anéis luminosos na córnea. Para o acompanhamento e diagnóstico de doenças da córnea, como o ceratocone, degenerações e distrofias de córnea e erros refrativos (astigmatismo e miopia).

    A topografia corneana, também conhecida como fotoceratoscopia ou videoceratografia, é uma técnica de imagem médica não invasiva para mapear a curvatura anterior da córnea, a estrutura externa do olho.


  • Cirurgia Catarata

    A catarata é uma alteração oftalmológica que atinge principalmente os idosos com idade acima dos 50 anos. A doença consiste na opacidade do cristalino, lente natural dos olhos, responsável pela chegada de luz na retina e formação da imagem. No início, pode apresentar-se como um incômodo ou dificuldade leve de enxergar detalhes, cores ou formatos, no entanto, com o passar do tempo, a catarata tende a piorar, podendo chegar ao estágio de cegueira.


    A cegueira causada pela catarata não é permanente, podendo ser revertida com a cirurgia de catarata, onde é feita a substituição do cristalino por uma lente artificial intraocular (LIO) e, desta forma, o paciente pode voltar a enxergar normalmente em pouco tempo.

  • Cirurgia Glaucoma

    Doença que acomete os olhos e é provocada pela elevação da pressão ocular. É uma doença que não tem cura e quando não é tratada pode levar à cegueira.

    Após o diagnóstico, o tratamento vai desde a utilização de colírios, que abaixam a pressão ocular, à cirurgias e ao uso do laser.


    Prevenção:

    A melhor maneira de prevenir o glaucoma é consultar um médico oftalmologista pelo menos uma vez por ano. Sendo uma doença crônica e sem cura, ele pode ser controlado com o uso de medicamentos apropriados que normalizam a pressão intra-ocular e impedem que a doença avance provocando a perda da visão.

    Não se descuide e mantenha o tratamento. Muitas pessoas deixam de seguir as recomendações do médico, primeiro pela ausência de sintomas, depois, porque os medicamentos são caros. Esse descuido pode ter graves consequências.

  • Cirurgia Pterígio

    O pterígio é uma degeneração da conjuntiva límbica que cresce sobre a superfície da córnea em direção à pupila. Por esta razão, muitas vezes, os doentes referem-se ao pterígio como uma espécie de “carne crescida nos olhos” ou simplesmente, “carne nos olhos”.

    O pterígio no olho é uma lesão que geralmente cresce lentamente ao longo da vida. Pode, inclusivamente, até parar de crescer em determinada altura. Em casos avançados, o pterígio pode crescer de tal maneira que cobre a pupila e interfere com a visão.

    O pterígio ocular pode variar desde uma lesão pequena a lesões grandes, agressivas ou fibrovasculares que podem distorcer a topografia da córnea e em casos avançados podem ocluir o centro ótico da córnea.

    Trata-se de uma doença que afeta, geralmente, as pessoas que passam muito tempo ao ar livre, expostas ao vento e ao sol, podendo afetar um ou ambos os olhos (pterígio bilateral).

    O pterígio não é, normalmente, um problema grave. Pode, no entanto, provocar alguma sintomatologia e sinais bastante desagradáveis.

    O pterígio, geralmente, não requer tratamento, se os sintomas forem moderados. Se houver agravamento temporário do problema, devemos tratar o pterígio com colírios anti-inflamatórios.

    Em determinadas circunstâncias, é necessário efetuar tratamento cirúrgico

  • Crosslinking

    O crosslinking é um tratamento cirúrgico utilizado para tratar o ceratocone, sendo menos agressivo que o transplante de córnea. Para termos uma ideia, estima-se que cerca de 21% dos pacientes que sofrem com ceratocone acabam precisando de novas córneas.

     Ceratocone é uma enfermidade não inflamatória que afeta a estrutura da córnea, camada fina e transparente que recobre toda a frente do globo ocular.

  • Trauma ocular

    Um termo abrangente usado para descrever uma ferida física ou química na cavidade ocular ou no olho.

    Geralmente, isso ocorre quando algo arranha o olho. A exposição dos olhos a produtos químicos tóxicos ou um grande trauma pode causar lesão ocular mais grave.


    A gravidade da lesão ocular causada pela queimadura depende da concentração do agente agressor, da duração da exposição do globo ocular ao agente, do pH da solução e da velocidade de penetração da droga

    O acometimento do globo ocular pode ser por trauma contuso (fechado), trauma perfurante (penetrante) ou queimaduras. O trauma contuso é o tipo mais comum e acomete mais homens jovens, nos quais as lesões geralmente são causadas por agressões físicas ou esportes com bola, raquete ou prancha. Enquanto, em crianças e idosos, este tipo de trauma pode ocorrer na prática de atividades diárias.

    O trauma perfurante costuma ser originado por agressões físicas ou acidentes, principalmente motociclistas que não usam a viseira do capacete abaixada ou trabalhadores que executam cortes de madeiras ou soldagens sem a devida proteção ocular.

    Os sintomas variam de acordo com o tipo de lesão, mas podem incluir dor nos olhos, vermelhidão ocular ou desconforto ao mover o olho.

    O tratamento varia de acordo com a gravidade e o tipo de lesão. A maioria dos casos deve ser avaliado por um médico. Lesões químicas exigem atenção imediata.

A Clínica Oculare agradece seu contato.